segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Novas midias = o drible das agências

O celular foi uma das mudanças mais importantes na vida dos brasileiros nos últimos anos, segundo a pesquisa Listening Post 2005 da agência de publicidade Ogilvy, que indica hábitos e comportamento. Para 60% dos pesquisados, o celular foi a mudança mais importante nos últimos anos - porcentual que chega a 68% na classe C. Para 45% dos brasileiros das classes A e B, a grande revolução é a Internet. O computador em casa, vital para 46% dos brasileiros dessas classes, tem hoje importância apenas para 21% dos brasileiros da classe C e para 11% da classe D. É um indicativo da força que a Internet terá na próxima década. Na mesma Listening Post feita em 1997 o celular, hoje presente na classe C e difundido nas classes de menor poder aquisitivo, era apontado como objeto de desejo. Naquele momento, o celular era citado como revolução só pelas classes A e B. Mesmo ainda longe da casa da maioria dos brasileiros, os computadores já invadiram a vida das comunidades mais carentes, seja na escola ou nas lan houses, casas de internet onde a garotada busca entretenimento. Com isso, tornam coletivo um hábito doméstico hoje quase restrito às classes A e B. A publicidade, diz Walter Longo, presidente da agência Synapsys, terá de aprender a lidar com novas mídias, como a outernet, exemplificada com a colocação de telas de plasma em elevadores; podcasting, novo formato de conteúdo com programação segmentada para ser consumido via áudio em computadores ou tocadores de MP3; e Advergame, a publicidade nos videogames.
As informações são de O Estado de S.Paulo.

Tv digital, mudanças, novidades e o sistema brasileiro

Muito mais do que uma imagem mais limpa, definida e colorida, a TV digital deverá trazer à população brasileira a possibilidade real de interatividade, ou seja, de comunicação em uma via de mão dupla entre telespectador e emissora. Essa oportunidade tem sido classificada nas discussões do governo, no Congresso e no meio tecnológico como uma nova mídia, um novo meio de comunicação.Para definir a tecnologia que será usada para que o país entre nessa era de inovações, no entanto, o governo terá que conciliar interesses diversos dos donos das redes de TV, que terão que fazer os investimentos mais pesados na compra de equipamentos para as transmissões digitais; dos produtores de conteúdo, que podem ter oportunidades de ampliação do seu público com a criação de novos canais que a TV digital vai permitir; da indústria, que poderá ou não produzir e exportar mais com a inovação; das teles, cujas redes serão usadas para permitir a interatividade, e da população, que ainda pouco conhece sobre todos os benefícios que essa nova TV pode oferecer, como a educação à distância e comércio eletrônico.Na disputa pelo mercado brasileiro, que pode significar uma tendência para a América do Sul, venceram os japoneses, cujo padrão ISDB deverá ser anunciado como escolhido pelo Brasil nesta sexta-feira. Também estavam na disputa os padrões europeu (DVB) e americano (ATSC).A rigor, as diferenças entre os três padrões são pequenas.O ponto forte do sistema americano é a alta definição, mas a tecnologia ATSC ainda não desenvolveu um sistema que permita a mobilidade (recepção em ônibus, por exemplo) e portabilidade (como em um celular). O sistema também permite a interatividade.Já os europeus privilegiaram a multiprogramação, mas com transmissão standard (de qualidade inferior à alta definição, mas melhor que a atual analógica). Essa multiprogramação, entretanto, permitiria a entrada de novas emissoras no mercado, ampliando a oportunidade de produção de conteúdo e a disputa no mercado, o que não agrada às grandes emissoras.Esse sistema também permite a mobilidade e a portabilidade, mas a tecnologia ainda está em fase de testes. A interatividade também é possível nesse sistema, mas para isso, seria preciso usar uma faixa de freqüência maior que os 6 MHz que o governo pretende conceder a cada emissora, espaço semelhante ao atual. A tecnologia japonesa, apontada como a mais completa pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, permite a transmissão em alta definição, mobilidade, portabilidade e também interatividade. A recepção pelos celulares seria gratuita, e apenas a interatividade paga. O sinal não precisaria passar pela rede de telefonia, pois o celular se transformaria em um receptor de TV apenas com a instalação de um chip.Durante os últimos 12 meses cerca de 1.200 pesquisadores brasileiros estudaram cada padrão e também maneiras de adaptar os sistemas estrangeiros às necessidades e prioridades brasileiras, inclusive com a possibilidade de inclusão de tecnologias nacionais no sistema que for escolhido pelo Brasil.A definição sobre a TV digital envolve várias etapas do ponto de vista tecnológico: a primeira será a escolha do sistema de modulação, que estabelece o padrão de transmissão das TVs.Também serão discutidas as tecnologias de compressão de áudio, compressão de vídeo, middleware (sistema de softwares de comunicação e interatividade) e aplicativos.No chamado 'modelo de negócios' da TV digital, o governo deverá definir o prazo de migração da tecnologia analógica para a digital, para o fim das transmissões analógicas. Esse prazo pode levar de dez a 15 anos.Durante esse período, as emissoras atuais receberão do governo um canal adicional (6 MHz), que será emprestado para que seja possível a manutenção de transmissões digitais e analógicas. Ao final da transição, as redes de TV terão que devolver os canais, que poderão ser licitados, a critério do governo.Para assistir às transmissões digitais, o consumidor terá que adquirir um aparelho conversor, chamado set top box, ou uma TV nova com o sistema digital.
Reportagem da Folha online sobre TELEVISÃO DIGITAL no Brasil.
E viva a interatividade :)

Lei Cidade Limpa, um olhar sob a lei

Motivo de muitos comentários e discussões na cidade de São Paulo em 2007 foi a Lei 14233/06, bem como o Decreto 47.950/06, conhecida como “Lei Cidade Limpa”. A Lei acabou por gerar grandes mudanças na forma de apresentações de diversos estabelecimentos dos mais variados estilos, bem como proibiu, de forma expressa, a publicidade dos outdoors. No entanto, algumas condições e determinações desta Lei poderiam ter sido elaboradas de outra forma, visando evitar ou diminuir o prejuízo das pessoas que viviam de atividades relacionadas à publicidade de outdoors, e é com esse pensamento que faço uma análise crítica da Lei. A abrangência da Lei é geral, ou seja, vale para todos os anúncios externos do Município de São Paulo, incluindo os de caráter publicitário, excetuadas algumas situações como anúncios de caráter cultural, educativo, eleitoral, entre outros. No entanto a primeira crítica vai para um aspecto peculiar desta lei, que traçou os objetivos a que busca atingir. Ocorre que em tese as leis buscam sempre o Interesse Público, ou seja, a satisfação dos interesses da maioria, mesmo que para isso uma minoria tenha que ser prejudicada, sendo que nunca é necessário redigir esse objetivo porque ele já é subentendido. Agora, o que seria o bem-estar, a segurança da população, dois dos outros objetivos citados na lei? Esses elementos são subjetivos, ou seja, cada um pode formar dentro de si um conceito ou idéia deles, o que não é bom em se tratando de uma lei, onde tudo deve ser minuciosamente tratado para evitar problemas futuros. Os aspectos abordados servem para analisarmos especificamente o artigo 18 da Lei, o mais importante sem dúvida para os publicitários, principalmente aqueles que trabalham no setor de mídia. Esse é o artigo que proíbe os anúncios publicitários em imóveis públicos ou privados, edificados ou não, dentro do Município de São Paulo, ou seja, impede a possibilidade de se usar dentre outros elementos de mídia externa, os outdoors como meio para divulgação dos trabalhos do cliente da Agência. Pois bem, o que temos no caso é uma Lei que retira do mercado empresas que eram especializadas nessa atividade, acabando com o sustento de muitas pessoas que viviam deste trabalho sem fornecer nenhuma forma de transação para essas empresas ou empregados, simplesmente os abandona à própria sorte. Vale também dizer que existiam edifícios que alugavam seu espaço para publicidade de outdoors, que acabaram por perder a renda que o espaço lhes proporcionava, necessitando aumentar o valor do condomínio. Será que essas perdas seriam os “objetivos” da Lei? Será essa a principal intenção dela? Esse é o interesse público que se pretendia atingir? A Lei fala em garantir aos direitos fundamentais da pessoa humana. Existe na Constituição Federal a garantia do acesso à livre iniciativa, ou seja, a possibilidade de qualquer pessoa desenvolver em todo o Brasil uma atividade que não seja ilegal. Infelizmente, apenas no Município de São Paulo, a atividade de colocar publicidade em outdoors acabou por ser proibida. E com qual fundamento? O de verem cumpridas essas garantias fundamentais do cidadão. E novamente pergunto: será que, tirando o sustento de quem dependia dos outdoors para viver sem dar nenhuma condição de recuperação, estaremos garantindo os direitos fundamentais da pessoa humana, além da melhoria da qualidade de vida como pretende a lei? Eu creio que não. Além de tudo, entendo ainda que o impedimento de divulgações em espaços públicos seria também um atentado à liberdade de expressão, o que é difícil de aceitar sabendo-se do que já passamos em tempos passados. A cidade de São Paulo possuiu por anos os outdoors, figuras que no meu entendimento já estavam incorporadas no patrimônio cultural da cidade, muitas pessoas ficavam surpresas quando vinham do interior ou de outras e viam a publicidade estampada. Proteção ao patrimônio cultural que inclusive é um dos objetivos da Lei. Será que tirando os anúncios das ruas do Município não se estaria atentando contra uma das finalidades dela? Apesar de, na minha opinião, ocorrer toda essa desobediência à Constituição Federal, lei máxima que dita as ordens no país, além de contradições dentro de seu próprio texto, a “Lei Cidade Limpa” está valendo e enquanto isso os publicitários que atuarem dentro da Cidade não poderão contar com os outdoors para atingirem o share esperado.
Crítica de Raul, retirado do site vitrine publicitária.

Publicidade Divertida

Nem so de layouts lindos e campanhas super bem estruturadas vive a publicidade.
A Turma do Desecannes que o diga.
Acima e abaixo, uma "amostrinha" do trabalhos desses caras.
Se divirtam no http://www.desencannes.com.br/

beijos



quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Você: O Melhor meio de comunicação

Você já viu coisa mais ridícula do que um homem de pijama e chinelinho, esparramado no sofá em frente à tv com uma mão na latinha de cerveja e a outra sabe-se lá aonde, assistindo um comercial de absorvente íntimo? Estamos cansados de sermos obrigados a nos intoxicar com informações que não desejamos. E isto está prestes a acabar. Será bom para quem, para nós ou para os anunciantes? Eu, particularmente, acho que isto será bom para nós, porque para os anunciantes, isto será ótimo! O anunciante está acostumado a pagar, e muito caro, o custo 1000 pessoas, classe A e B, feminino até 35 anos, etc... O que não o impede de gastar dinheiro com o barbudo do sofá acima. Agora ele pagará pelo número de pessoas que quiseram ver o comercial ou o seu equivalente. A partir de agora a tecnologia já permite que você escolha os comercias que gostaria de ver. Por exemplo, um outdoor sobre o “bendito” absorvente íntimo informa que ele está em promoção. Você passa pelo outdoor, aponta o seu celular e recebe as informações da promoção em texto, áudio ou vídeo. Faz os seu cadastro, se desejar, e participa da promoção, ou descarta a mensagem. Esta tecnologia pode ser usada em adesivos para carros, camisetas, bonés, onde quem usa pode lucrar com o número de pessoas que a “acessaram”. Este pagamento poderá ser feito com dinheiro, créditos ou até mesmo em produtos. Ou seja, nós seremos o veículo de comunicação. Mas se formos pensar, será que isto já não ocorre? Quantas vezes você já divulgou um restaurante, um hotel ou um filme que gostou? Ou consumiu algo que alguém lhe indicou? E o que ganhamos com isto? Agora, quando indicarmos, ganharemos créditos, bom para nós, melhor para eles. E assim finalmente o barbudo não precisará saber que agora ele estará protegido o dia inteiro e com muito mais conforto!!! Será?
texto retirado de www.vitrinepublicitaria.com.br escrito por Roni Szuchman é publicitário pela PUC-PR, Pós-Graduado em Planejamento e Gestão de Negócios pelo Unicenp e diretor da Just Propaganda.

PORNOGRAFIA INFANTIL NÃO!


Hoje dia 20 de novembro é o Dia Universal das Crianças..
Por essa razão foi escolhida para ser o lançamento da Campanha: " PORNOGRAFIA INFANTIL, NÃO"!!!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Bom dia Pessoal!!

Saiu uma materia no clickmarket esses dias, falando do INTERCOM.. Uma boa oportunidade para todos nosss..


Curitiba sediará o Intercom 200912/11/2008


O XXXII Congresso da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares daComunicação reunirá na Universidade Positivo cerca de 5 mil pesquisadores,professores e estudantes de todo o Brasil e de países da América Latina.Aconteceu na segunda-feira, 10 de novembro, na sede do Clube de Criação do Paraná (CCPR), o pré-lançamento do XXXII Congresso da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação – Intercom, que será realizado pela primeira vez em Curitiba, entre os dias 3 e 7 de setembro 2009. Reconhecido como o maior e mais importante evento acadêmico de Comunicação da América Latina, reunindo cerca de cinco mil pesquisadores, profissionais e estudantes, o Intercom 2009 será organizado e sediado pela Universidade Positivo, com o apoio da Unicentro, de Guarapuava, e da UFPR, e parceria com os cursos de comunicação das principais universidades do estado. Além das entidades paranaenses organizadoras, a reunião de apresentação do evento contou com a presença dos coordenadores dos cursos de comunicação da Univel – União Educacional de Cascavel, FASUL – Faculdade Sul Brasil, de Toledo, Universidade Tuiuti do Paraná, UniBrasil, PUCPR, FAP – Faculdade de Artes do Paraná, e de representantes do Sindijor-PR – Sindicato dos Jornalistas do Paraná e do CCPR.O encontro, que oficialmente abriu as atividades do Intercom 2009, teve a participação do prof. Antonio Carlos Hohlfeldt, da PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, atual presidente da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. O professor falou sobre a importância do evento, que é realizado desde 1977 e tem contribuído fortemente na reformulação e desenvolvimento do ensino da comunicação no país. Com a finalidade de promover o intercâmbio de idéias e projetos, o Intercom, segundo Hohlfeldt, tem como seu principal objetivo estimular o interesse pela pesquisa entre alunos de graduação. "Nós acreditamos que a evolução da atividade no Brasil se dá a partir do ingresso no mercado de trabalho de profissionais preparados, ativos, interessados e criativos", disse ele. E afirmou que a troca de experiências acadêmicas permite ao professor e ao estudante da área "perceber o panorama atual e as perspectivas para a comunicação no Brasil e no mundo, o que garante um grande salto de qualidade dentro dos cursos da área". Antonio Hohlfeldt destacou ainda que além dos congressistas, o evento mobiliza também o mercado, com repercussão em todas as áreas da comunicação. "Na edição de 2007, realizada em Natal (RN), aproximadamente 50% dos congressistas eram alunos de graduação. Os demais eram professores de graduação e pós-graduação, coordenadores de curso e pesquisadores da área vindos de toda a América Latina. E uma grande parte do público era de profissionais ligados a veículos, agências de publicidade, assessorias de imprensa, produtoras de áudio e vídeo, associações de classe de publicitários, de jornalistas, de designers e relações públicas", explicou. O interesse, segundo o professor, se deve principalmente à apresentação, através de conferências, mesas redondas, debates, e oficinas, das mais recentes pesquisas de tendências na área da comunicação. A expectativa é que esse seja um dos maiores congressos já realizados. O tema da 32ª edição do evento – Comunicação, Educação e Cultura na Era Digital – na opinião do presidente da Intercom, "vai atrair ainda mais as empresas e profissionais da área, pois se trata do assunto mais importante dentro da atividade hoje, quando a comunicação passa por uma de suas mais marcantes fases de transição". Por isso, uma das missões do coordenador do evento no Paraná, o publicitário e professor André Tezza, coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Positivo, será o de aproximar o mercado do congresso, através de parcerias já formalizadas com o Sindicato dos Jornalistas, Clube de Criação do Paraná e outras entidades de classe, e de ações de comunicação para divulgar a importância do Intercom junto ao meio.

Ouvi boatos tambem, que o regional ira acontecer em BLUMENAU, o que nos possibilita uma visita tbm..
Se puderem, visitem
http://www.intercom.org.br/